segunda-feira, 28 de março de 2011

Batalha de los angeles fixed

Com uma premissa interessante, embora pouco original Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles tinha potencial para ser um divertido blockbuster, embora a filmografia do diretor Jonathan Liebesman não impressione. A verdade é que Liebesman fez um filme da altura de seus trabalhos anteriores: mediano. Nos primeiros 10 minutos de Invasão do Mundo somos introduzidos aos personagens de forma meteórica. Aprendemos que o Sargento Nantz está prestes a se aposentar, carregando no fardo de ter perdido vários homens de sua tropa em uma batalha. Quando um fenômeno estranho se mostra um ataque extraterrestre, Nantz volta ao serviço para defender a cidade de Los Angeles, uma das últimas esperanças para os humanos. Entra em cena o cenário de guerra, em meia a armadilhas dos combatentes alienígenas, diversas explosões e fugas impossíveis. É mais fácil classificar a produção como um filme de guerra do que ficção científica. Usando e abusando de clichês do gênero, Invasão do Mundo se transforma em uma música de nota única. É uma seqüência de cenas super dramáticas explorando a vida dos soldados como se tudo fosse um grande dilema de sofrimento. É fácil se entediar assistindo os soldados revendo o passado sofrido em meio a uma batalha que promete dizimar a terra. É um filme de Michael Bay sem ser comandado pelo diretor. O que mais irrita em Invasão do Mundo, além dos milhões de clichês, são as confusas cenas de ação. Cada vez mais a câmera trêmula é utilizada nos filmes de ação em Hollywood, mas aqui a utilização é equivocada. Em certos momentos o espectador não consegue focar o que está se passando na tela, já que a imagem se desloca de tal maneira que é impossível enquadrar uma seqüência clara para a platéia. Obviamente outras cenas mais abertas são bem filmadas e possuem efeitos especiais precisos. Não é difícil adivinhar a o desenvolvimento e o desfecho da trama, já que o roteiro segue uma fórmula comum e sem originalidade do gênero. Todos os personagens exalam dramaticidade e coragem, terminando o filme com a exaltação do impossível. Com certeza irá divertir uma grande parte da platéia, mas não é pecado esperar algo mais de uma produção como essa. Uma inclusão chinfrim ao gênero. Elenco: Aaron Eckhart, Ramon Rodriguez, Cory Hardrict, Gino Anthony Pesi, Ne-Yo, James Hiroyuki Liao, Bridget Moynahan, Noel Fisher, Adetokumboh M’Cormack, Bryce Cass, Michael Peña, Michelle Rodriguez, Neil Brown Jr., Taylor Handley, Joey King

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